sábado, 27 de agosto de 2011

Apagaram-se as estrelas


De súbito apagaram-se as estrelas
uma nuvem escondeu a lua
e caiu a escuridão.
O mar tornou-se cinzento,
nem barcos nem velas...
Caíram flores pelo chão,
calaram-se os violinos,
esfumaram-se os sonhos,
perdeu-se mais uma ilusão.
Não há presente, nem futuro.
Terminou este Verão.
Quero abrir os olhos, não consigo.
Quero falar, não tenho voz.
Estendo os braços, é em vão.
À minha volta não há ninguém.
Não te encontro, não te vejo.
Não ouço a nossa canção.