sábado, 5 de fevereiro de 2011

Ainda uma vez…

Que te vejo! - Enfim posso,
Curvada a teus pés, dizer-te,
Que não acabei por querer-te,
Tristeza, de quanto sofri.
Dos teus olhos afastados,
Houveram-me atormentado
A não lembrar-me de ti!

De um mundo a outro arrastado,
Derramei os meus lamentos
Nas surdas asas do vento,
Irracional, inquieta,
Tomou-me tédio da vida…

Passos senti;
Mas quase no passo extremo,
No último arcar da esperança,
Tu me vieste à lembrança:
Quis viver mais e vivi!

Vivi, pois tu me guardavas
Para este lugar e hora!
Depois de tanto…
Ver-te e falar-te outra vez;
Rever-me em teu rosto,
Pensar em quanto hei perdido.


Mas lembro-te daqueles
Corações, que se meteram
Entre nós; e não se venceram,
Sabes o quanto vou lutar e o quanto eu lutei!
Por te Amar!


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