quinta-feira, 13 de agosto de 2009

A poesia que há em mim...

Dedicado a António Banha (Pouca sorte)


Não sei quem é o senhor

Só o conheço por pouca sorte

Dizem que é grande versista

Nunca lhe havia de chegar a morte


Li desaseis versos

Todos diziam a verdade

Só agora me apercebi

Que é artista de boa vontade


Sou neta de Edmundo

E nunca me atrapalho

Sou bisneta de Francisca Boleto

E de Hipólito Augusto de Carvalho


Já sei que joga ás cartas

É um senhor misterioso

Está sempre a ganhar

Ao meu avô raposo


Dirijo á menina Ana Arcadinho


Ana eu estou orgulhoso

Eu dou-lhe todo o carinho

Pelo um ser tão vantajoso

Da menina Ana Arcadinho


Menina digo-lhe eu

Pela sua descoberta

Como em si lhe nasceu

A veia de ser poeta


Menina a sua maneira

O seu ser o seu propósito

Será você a herdeira

Do seu bisavô Hipólito


Tambem digo há menina

E pode ficar siente

O versar nao se ensina

Porque nasce com agente


Sei que vem de geração

Esse seu lindo desenho

Tenho-a no meu coração

De ter a arte que eu tenho


Que é de muito admirar

A sua obra é correcta

Sempre assim continuar

É uma ilustre poeta


Que encanto do teu rosto

E tao lindo o teu olhar

Tudo que em ti é posto

Serás linda para amar


És tão linda e serena

Com os olhinhos a brilhar

És uma linda pequena

Tens o poder de encantar


Que Deus sempre a leve

Por bom caminhar

Menina veja bem

Quem a possa estimar


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