quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Manhãs de ouro e Noites de cetim


Era criança, e acreditava que havia estrelas com olhos brilhantes que piscavam de vez em quando.
Bastava dar uma passada de olhos pelas histórias das princesas e lembrava-me do escuro que a noite tinha com pedaçinhos brilhantes afastados uns dos outros.
Sozinha imaginava…
Uma flor com muitas cores, um mar diferente e um campo mais florido.
Mas o aspecto que mais me admirava era que conseguia diferenciar cada detalhe do meu dia-a-dia, a tarefa de atar os sapatos ou de não querer vestir as meias por baixo das sandálias.
Mantinha sempre os meus olhos atentos ao chão, porque acreditava que um dia encontraria uma lâmpada mágica, acreditava que sempre que chuvia, essa chuva era na verdade lágrimas.
Passava os dias a brincar e tudo era indiferente!

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