quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Nos teus braços

Hoje não grito para que me ouçam
Hoje fico em silêncio para que me sintam...
Preciso de ti!
Anseio ouvir, embora a minha mente me grite
Ainda assim espero, desejo e sonho...
Deitada na palavra proibida de querer...
Estas mãos marcadas pelo toque, que agora escrevem... estes olhos, nos quais despertas um brilho... este coração que bate nada sente e as vozes que oiço são fantasmas que vieram embalar os meus sonhos e acordar os pesadelos, memórias esquecidas e abandonadas.
A minha alma, vazia, corre na tua direcção, em busca de conforto, de carinho e de amor... Esta minha alma perdida, perde-se no nada, na esperança que deixou de o ser.
Se tu a visses, se a pudesses ver...
Tenho saudades de mim!
São as palavras, São as palavras...

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